O Brasil, sabidamente, atravessa um período bastante conturbado. E todos nós, sindicatos, federações, confederações, centrais sindicais, trabalhadores e setores organizados da sociedade, temos de participar ativamente desta luta para que o País reencontre o seu eixo assumindo a responsabilidade de nos fazer ouvir no âmbito das grandes questões em nível nacional. E para que, unidos e mobilizados, pressionemos a quem de direito para que nossa economia dê uma guinada radical, para melhor, em seu desempenho. Este compromisso, sem dúvidas, é nosso!
Sempre que os trabalhadores participaram ativamente das grandes mobilizações realizadas pelo movimento sindical, as conquistas vieram. Foi assim com o fim da Emenda 3, com a redução da jornada semanal de trabalho, com o aumento do salário mínimo, nas campanhas salariais vitoriosas com aumento real sobre os salários, com a questão da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e o pagamento do FGTS, entre tantas outras.
Hoje, juros altos e crédito escasso são os grandes males a serem combatidos, os vilões que emperram nossa economia. São eles que engessam o setor produtivo, provocam a queda na produção e no consumo, inibem investimentos, alimentam a informalidade, incitam a inadimplência e freiam o desenvolvimento e o crescimento econômico nacional.
Nós, trabalhadores, dirigentes sindicais e sociedade, temos de protagonizar a luta por um país mais igualitário e justo, e a nossa união e capacidade de mobilização são fundamentais para que alcancemos os nossos mais do que justos objetivos. União e mobilização são as palavras-chave para o nosso sucesso!
Nossa luta não pode e não vai parar! A cada equívoco cometido, a cada tentativa de retirada de direitos, a cada injustiça que seja cometida, estaremos nas portas das fábricas, nas ruas, no Congresso Nacional, estaremos, enfim, onde se fizer necessário para que nossos direitos, nossos empregos e o nosso futuro sejam respeitados e valorizados.
Nossa luta é por um Brasil para todos os brasileiros, com emprego, renda e justiça social!
Fonte: Força Sindical / Paulo Pereira da Silva – Paulinho