IMAGEM: Reprodução/ Fernando Araújo/ IBGE
De acordo com o governo de Alberto Fernández, as demais fronteiras entre os dois países serão liberadas a partir de 1º de outubro
A Argentina reabriu, nesta segunda-feira (27), uma ligação terrestre importante com o Brasil. A ponte Tancredo Neves conecta a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, com Puerto Iguazú, na Argentina.
A ponte estava fechada desde o início da pandemia de Covid-19, e a retomada do tráfego de veículos sobre a estrutura funcionará como um teste para o plano de relaxamento das fronteiras do país governado por Alberto Fernández.
A partir de 1º de outubro, as demais fronteiras da Argentina com o Brasil serão reabertas, o que facilitará ainda mais o deslocamento de turistas dos dois países pelos territórios.
A reabertura da ponte é o primeiro passo para que as pessoas comecem a se acostumar com as novas regras e protocolos sanitários nesta fase da pandemia.
“Estivemos com toda a equipe do Estado e realizamos alguns testes de como seriam os pontos de encontro e chegada dos turistas brasileiros que entram, como seriam os exames, o controle do passaporte sanitário. Agora, estamos à espera das questões administrativas para concluir uma abertura”, disse Oscar Alarcón, ministro da Saúde Pública, à imprensa local nesta segunda.
De acordo com o governo argentino, a ideia é que as restrições de entrada ao país diminuam conforme a vacinação avance nas próximas duas semanas – quando deve alcançar metade da população completamente imunizada.
De acordo com dados do site Our World in Data, a Argentina acumulava até este sábado (25), 5,25 milhões de casos confirmados e 114,8 mil mortes. Em relação à vacinação, 64,5% da população já recebeu ao menos um dose.
A ponte que liga Puerto Iguazú à cidade brasileira de Foz de Iguaçu foi uma das mais movimentadas da Argentina até seu fechamento por causa da pandemia em março do ano passado. Cerca de 40 mil argentinos que estavam no exterior após a Covid-19 ganhar status de pandemia foram repatriados por essa passagem de fronteira, informou o jornal argentino Clarín.
FONTE: MONEY TIMES