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suspensão temporária nas tarifas recíprocas dos Estados Unidos deve mitigar a contração do comércio global. No entanto, o cenário ainda é de “fortes riscos”. É o que apontou o relatório mais recente da Organização Mundial do Comércio (OMC), divulgado nesta quarta-feira (16/4). 

suspensão temporária nas tarifas recíprocas dos Estados Unidos deve mitigar a contração do comércio global. No entanto, o cenário ainda é de “fortes riscos”. É o que apontou o relatório mais recente da Organização Mundial do Comércio (OMC), divulgado nesta quarta-feira (16/4). 

No cenário atual de "tarifas mais baixas", o comércio global deve se contrair 0,2% em 2025, antes de se recuperar e avançar 2,5% em 2026, segundo as projeções da organização. Contudo, se houver uma deterioração na situação tarifária, a retração pode ser maior, de 1,5% neste ano. 

O relatório apontou que, caso esse cenário se confirme, haverá uma reversão do crescimento do comércio global no ano passado, de 2,9%. Em nota, a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, disse estar "profundamente preocupada com a incerteza em torno da política comercial, incluindo o impasse entre EUA e China".

"A incerteza persistente ameaça atuar como um freio ao crescimento global, com graves consequências negativas para o mundo, especialmente para as economias mais vulneráveis", alertou.

A organização cortou suas projeções para o avanço do produto interno bruto (PIB) global em 2025, de 2,8% no relatório anterior para 2,2% em abril, e em 2026, de 2,6% para 2,4%. A expectativa é de um declínio, principalmente, nas exportações e nas importações da América do Norte.

A região também sofreu o maior corte nas projeções da OMC de crescimento do PIB, que passou de 2% a 0,4% para 2025 e de 1,7% a 1,1% para 2026. 

Ásia, Europa e América do Sul

Com a imposição de tarifas pela economia norte-americana, a organização projeta que outras regiões devem mostrar crescimento modesto de exportações e importações em 2025. Para a Ásia, a expectativa é de um crescimento de 1,6% para ambos. 

Já para a Europa, é esperada uma alta de 1% em exportações e 1,9% em importações. Na América do Sul, por sua vez, o crescimento das exportações deve ser de 0,6%, e de importações de 5%.

As previsões para o PIB da Ásia são de alta de 3,7% em 2025 e 3,8% em 2026. No caso da Europa, o avanço previsto é de 1,2% em 2025 e 1,4% em 2026. Na América do Sul, o PIB deve subir 2,7% em 2025 e 2,4% em 2026. Todos os números foram revisados levemente para baixo, em relação ao relatório anterior.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE